Neste ano, o Dia Nacional de Conscientização para Esclerose Múltipla (30/8) tem um motivo especial para ser lembrado. Nos últimos doze meses, mudanças nos Critérios Diagnósticos, no Protocolo de Tratamento da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde e a primeira droga eficaz para os pacientes com evolução progressiva primária foram algumas das boas notícias anunciadas. As mudanças nos Critérios Diagnósticos trouxeram maior rapidez à definição diagnóstica, o que é fundamental na evolução da Esclerose Múltipla. Com o conhecimento hoje disponível sobre a doença, o diagnóstico precoce possibilita um rápido início do tratamento, com consequente e necessária proteção neurológica do paciente. Os novos Critérios Diagnósticos reforçaram aspectos básicos e fundamentais para caracterizar a doença e, também, abriram portas para diagnósticos mais difíceis. Vale lembrar que o diagnóstico de Esclerose Múltipla é altamente complexo e necessita de avaliação especializada e completa, portanto, pacientes e neurologistas ganharam com essas novas abordagens da doença. A nova Portaria do Ministério da Saúde que define o fornecimento das drogas para o tratamento da Esclerose Múltipla ampliou as opções de tratamento e alterou algumas regras que já estavam ultrapassadas. Nesta nova Portaria, drogas que já fazem parte do arsenal terapêutico rotineiro na Esclerose Múltipla foram incorporadas, o que representa um belo avanço. Além disso, algumas regras de acesso às drogas foram alteradas, proporcionando uma melhora importante no manejo dos pacientes a médio e longo prazo.
Atualmente, existem opções para tratamento não imagináveis há alguns anos.
Atualmente, existem opções para tratamento não imagináveis há alguns anos. É o conhecimento progressivo da doença que tem contribuído para que novas drogas, mais eficazes e precisas fossem desenvolvidas para o tratamento dos pacientes com Esclerose Múltipla. Outra boa notícia destes últimos meses foi a chegada da primeira droga para tratamento dos pacientes com Esclerose Múltipla Progressiva Primária. Para este grupo de pacientes, não havia tratamento eficaz até agora e, com esta nova medicação, será possível observar importantes e positivas mudanças na evolução desses pacientes. Mais uma importante porta se abriu. Ainda não há cura e faltam muitas explicações, mas estamos em um momento rico e produtivo para o diagnóstico e tratamento dos pacientes portadores de Esclerose Múltipla. Que venham as próximas boas notícias!  
Fonte: Dra. Maria Cecília Aragon de Vecino (CRM: 17114), neurologista do Serviço de Neurologia do Hospital Moinhos de Vento

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